Muito se escuta sobre a importância de preservar a Amazônia, a maior floresta tropical do mundo. Mas o quanto se sabe sobre a floresta e sobre a visão de quem vive lá?

Para ajudar nessa missão, o Videocamp – uma plataforma que reúne filmes de impacto disponíveis para exibições públicas gratuitas – separou sete opções que ajudam a apontar caminhos para preservar a Amazônia e, principalmente, a aprender com as diferentes culturas dos povos nativos que habitam a floresta.

1 – Waapa
O documentário propõe um mergulho inédito na infância Yudja (Parque Indígena do Xingu/MT) e os cuidados que acompanham seu crescimento. O brincar, a vida comunitária e as influências de uma relação espiritual com a natureza são revelados como elementos que organizam o corpo-alma dessas crianças.
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2 – As Hiper Mulheres
Com receio de que sua esposa já idosa faleça, um velho pede que seu sobrinho realize o Jamurikumalu, o maior ritual feminino do Alto Xingu (MT), para que ela possa cantar uma última vez. As mulheres do grupo começam os ensaios enquanto a única cantora que conhece todas as músicas se encontra gravemente doente.
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- Uma fila com mais de 10 mulheres indígenas, com cocar de penas amarelas e vermelhas na cabeça, pinturas nos braços, e flores ao redor dos braços, com um colar que cobre os peitos, estão caminhando e parecem estar dançando em um ritual.

Cena do documentário “As Hiper Mulheres”, dirigido por Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takumã Kuikuro (Divulgação/Vídeo nas Aldeias)

3 – O Brasil grande e os índios gigantes
O documentário de Michiles narra a saga da tribo Krenakarore e retrata a violenta mudança no destino dos indígenas após seu contato com os “homens brancos”.  Há depoimentos do antropólogo Darcy Ribeiro, do economista Roberto Campos, do ex-presidente da Funai General Ismarth de Araújo, de indigenistas e jornalistas. Falam também os sertanistas Orlando e Cláudio Villas-Boas, os primeiros brancos a entrar em contato com os Krenakarore, que relatam sua busca pelos indígenas e posteriores esforços para preservá-los.
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4 – O povo dourado somos todos nós
Um conto tupi-guarani sobre a criação do mundo. Um maestro de uma orquestra de jovens alemães. Um encontro musical, social, cultural. O poder do mito e a transposição da barreira linguística através da música. Quando duas fases de uma mesma criação se encontram.
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5 – Amazônia Eterna
O filme Amazônia Eterna expõe grandes equívocos e aponta possíveis caminhos para que a humanidade passe a enxergar a maior floresta tropical do mundo em suas várias camadas: social, política e econômica. É possível traduzir o valor da floresta em cifras, mas não sem ignorar sua manutenção e equilíbrio. A floresta deve ser sustentável enquanto ecossistema e, principalmente, enquanto negócio. No filme, esta equação desafiadora é discutida por empresários, políticos, ambientalistas, economistas e populações indígenas e ribeirinhas – estes últimos os guardiões de modelos milenares de exploração da floresta sem impactos ambientais, herdeiros da generosidade da natureza, mas excluídos das estatísticas e políticas públicas básicas.
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Quatro crianças indígenas, sem camisa, aparentando entre 5 e 7 anos, estão lado a lado e sorriem para a câmera. Ela estão atrás de um portão de madeira, onde somente aparece a imagem da cintura para cima.

Cena do filme “Amazônia Eterna”, dirigido por Belisário França (Divulgação/Giros/Agência Tudo)

6 – Baré Povo do Rio
Os Baré vivem ao longo do Rio Xié e alto curso do Rio Negro, na Amazônia. Oriundos da família linguística aruak, hoje falam o nheengatu, língua difundida pelos carmelitas no período colonial, e integram a área cultural conhecida como Noroeste Amazônico. O documentário acompanha os principais usos e costumes do grupo, e seus ritos ancestrais, como o dabucuri, ritual de troca, e o kariamã, ritual de iniciação para a vida adulta, no qual são repassados aos mais jovens conselhos e ensinamentos sobre como viver na floresta.
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No canto esquerdo da imagem, um homem indígena, idoso, sem camisa e usando um colar de pedras coloridas, olha para o lado direito da imagem enquanto que, com a mão direita, coloca um punhado de comida na boca de outro indígena. Este mais jovem, com o rosto pintado com faixas vermelhas e pretas. Ao fundo, outros indígenas aparecem, fora de foco.

Cenas do documentário “Baré, povo do rio”, dirigido por Taianara Toffoli (Divulgação)

7 – Ehcimakî Kirwañhe: um debate na saúde indígena
O documentário levanta a discussão sobre a estruturação e o funcionamento da rede de saúde indígena no oeste do Pará, na região do Mapuera. Participam do filme diferentes interlocutores, agentes indígenas de saúde, profissionais da Casa de Apoio à Saúde Indígena, sanitaristas e outros profissionais do Sistema Único de Saúde. A partir do olhar proposto pela Política Nacional de Humanização da Assistência em Saúde, são apresentados diálogos e reflexões sobre o uso da medicina tradicional, a produção da demanda pelo serviço de saúde indígena e a relação com a diferença.
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Toda a lista de filmes está disponível gratuitamente no Videocamp. Confira abaixo como organizar sua própria exibição.

COMO PROMOVER UMA EXIBIÇÃO
Para realizar uma exibição pública e gratuita é fácil: cadastre-se no Videocamp, escolha um filme do catálogo e clique em ‘Organize uma exibição’. Você precisa informar onde e quando a exibição vai acontecer e garantir um público mínimo de cinco pessoas. Todas as informações para a realização da sua exibição ficarão disponíveis no seu perfil na plataforma.  Este vídeo aqui mostra o o passo a passo para ajudar neste processo.

O Videocamp é uma plataforma online e gratuita que possibilita que produções de cinema que buscam impacto e transformação alcancem o maior número possível de pessoas. Ao oferecer ao público um catálogo variado de filmes, o Videocamp democratiza o acesso à cultura e à informação, por meio de exibições públicas e gratuitas que podem ser realizadas por qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo. Para os realizadores, a plataforma potencializa a formação de público e atua como ferramenta de promoção dentro da estratégia de lançamento de filmes.