A Dassault Systèmes, empresa francesa de softwares, é a líder do ranking. O transporte para a geração de eletricidade e os avanços tecnológicos em diversas áreas estão mudando os padrões de compra, trabalho e transporte em todo o mundo. E isso tem quebrado paradigmas também na avaliação das empresas mais sustentáveis. Desde 2005, a Corporate Knights, publicação canadense especializada em responsabilidade social e desenvolvimento sustentável,  anuncia anualmente durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suiça, sua lista The Global 100, que contempla as 100 empresas com as melhores práticas de sustentabilidade corporativa no mundo. E a edição deste ano mostra um pódio com empresas pouco conhecidas do grande público, mas com casos reais de sustentabilidade e projetos voltados à economia de baixo carbono.

Prova disso é a vencedora do ranking de 2018, a Dassault Systèmes, empresa francesa de software que no ano passado figurava na 11ª posição do ranking. Segundo a Corporate Knights, “suas tecnologias digitais têm ajudado as empresas e os governos na adoção de energias renováveis, novas formas de mobilidade sustentável e na criação de cidades mais inteligentes”.

Em segundo lugar no pódio este ano está a Neste Oil, da Finlândia, especializada em refinação e comercialização de petróleo, que começou a direcionar mais de 90% de seus novos investimentos em materiais renováveis ​​e biocombustíveis. Embora seja uma empresa de refinação de petróleo, a Neste está tentando uma das apostas mais agressivas sobre renováveis ​​em seu grupo de pares. Na terceira posição, outra francesa, a fabricante de peças automotivas Valeo, que está investindo para ajudar as montadoras de veículos a reduzir as emissões de carbono

Cinco companhias brasileiras integram a edição 2018 do ranking: a Natura, na 14ª posição, a Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG (em 18º); Banco do Brasil (49º); Engie Brasil Energia (52º) e Banco Santander Brasil (76º).

NOVOS TEMPOS, NOVOS LÍDERES
Para compor o The Global 100, a Corporate Knights seleciona empresas de todos os setores com base em indicadores como energia, emissões de carbono, consumo de água, resíduos sólidos, capacidade de inovação, pagamentos de impostos, a relação entre o salário médio do trabalhador e o do CEO, planos de previdência corporativos e o percentual de mulheres na gestão. Além disso, pesos diferentes foram dados para os indicadores dependendo da área de atuação da empresa. A avaliação de energia, por exemplo, levará mais peso para uma empresa em um setor que representa uma parcela significativa do uso total de energia (dentro do universo de empresas classificadas) do que para uma empresa em um setor que represente uma parcela relativamente pequena do uso total de energia.

“Era imperativo que nós criássemos uma identificação muito mais refinada de quais indicadores-chave são mais importantes em quais setores”, diz Michael Yow, diretor de pesquisa de Corporate Knights. “A receita limpa também é um grande motor de saúde comercial e contribuição para a sustentabilidade e, por isso, acrescentará uma nova dimensão importante ao nosso ranking”.

A relação completa pode ser acessada AQUI.